Água e sabão.
Focando se no poeta.
Sabe aquela em que se ler.
Registrado e protegido.
Para que ninguém carregue e seja o autor;
Aos que me lerem.
E queiram carregar.
Que os façam.
Nem estou ai para me importar.
Pois por não passar de um reles pensamento.
Da até para se anexar.
Por de trás de uma porta de mictório.
Que nem seja exclusivo e sim popular
Dos que para se entrar.
Tem que se ajoelhar pedindo se, por favor, as chaves.
Estando se de mascara e um pregador no nariz.
Os olhos tapados.
Implorando se aos santos.
Para que o jato acerte bem no centro do vazo.
Ou o alvo como queira alguns.
Pois higiene mesmo.
Essa de lavar as mãos com água e sabão.
A pandemia e que nos veio ensinar.
JC
Nota do autor.
Quem sabe, não foi um pensamento furtado, de umas das vítimas desse genocídio ensaiado, com cara de política para nos enganar.
Escrito no interior de uma UPA, aguardando a vez de ser entubado, não tendo mais nome nem documento, por simplesmente.
Não passando mais de, acrecemo de um número que muda a todo momento..