NOTA DE CONFISSÃO
(Por Érica Cinara Santos)
Está consumado!
A versão de mim que já não mais me coube feneceu.
Eu mesma tratei de dar-lhe cabo. Ela já não é mais eu.
Pus fim e está dito.
Venho, portanto, a público confessar o meu delito.
Hoje jaz minha antiga versão lá no passado. Que Deus a tenha!
Mas, veja você que me lê, apesar de meu ato, aquela versão me agradeceu.
E ainda deixou-me de legado suas preciosas anotações sobre os seus passos.
Li todas com atenção.
E, fortalecida com tanta lição, darei agora os meus.
OBS: Uma breve prosa poética para retratar um pouco da fundamental e salutar necessidade de todos nós: a autotransformação, auto aperfeiçoamento, reforma íntima, como prefira chamar. Somos seres em eterno caminhar evolutivo deixando pra trás antigas versões diariamente. Nos despimos do ontem para dar lugar a algo um tanto melhor. Gratidão ao meu Sistema pela força da vida que chegou a mim através de vocês. E gratidão a todas as pessoas que passam pela minha jornada deixando inevitavelmente algo de si e me ensinando a ser um pouco melhor a cada dia.