NOTA DE CONFISSÃO

(Por Érica Cinara Santos)

Está consumado!

A versão de mim que já não mais me coube feneceu.

Eu mesma tratei de dar-lhe cabo. Ela já não é mais eu.

Pus fim e está dito.

Venho, portanto, a público confessar o meu delito.

Hoje jaz minha antiga versão lá no passado. Que Deus a tenha!

Mas, veja você que me lê, apesar de meu ato, aquela versão me agradeceu.

E ainda deixou-me de legado suas preciosas anotações sobre os seus passos.

Li todas com atenção.

E, fortalecida com tanta lição, darei agora os meus.

OBS: Uma breve prosa poética para retratar um pouco da fundamental e salutar necessidade de todos nós: a autotransformação, auto aperfeiçoamento, reforma íntima, como prefira chamar. Somos seres em eterno caminhar evolutivo deixando pra trás antigas versões diariamente. Nos despimos do ontem para dar lugar a algo um tanto melhor. Gratidão ao meu Sistema pela força da vida que chegou a mim através de vocês. E gratidão a todas as pessoas que passam pela minha jornada deixando inevitavelmente algo de si e me ensinando a ser um pouco melhor a cada dia.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 19/06/2020
Reeditado em 02/04/2023
Código do texto: T6981581
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