Quarentena sufocante
A nobreza viva dos pensamentos
Leva o tempo a empacar o espaço
Talvez, traga doces imagens HDs
Entre delicadas enormes palavras.
A falta do abraço derrama lágrimas
A ausência do beijo caduca a saliva
As mãos afetivas, pede forte emoção
O corpo cansado só pensa no proibido.
Não há liberdade, as pessoas alienadas
Não definem se a rua é uma boa atração
A cabeça não quer mais pensar no risco
O olhar anda a procura dos seus olhares.
Claro, não é fácil lembrar a tudo receoso
Mas, como chegar carinhos até o coração
Se o maior obstáculo, é seu próprio corpo
Por tudo isso, não chore, discorra ... tchau.