Analfabetismo
Eu não quero parecer indigesto ou repulsivo, mas é a veridicidade.
Não tem jeito. Sempre quando eu levanto essa proposição é assim.
A minha assimilação entende que muitos de nós não aprecia o assunto.
E o ''nós'' somos nós, brasileiros. Minha noção também anuncia mais.
E essa proclamação é de que a verdade é confundida com a hostilidade.
Mas não é. Não é antipatia ou implicância com o Brasil. É a realidade.
E essa efetividade expressa e assegura que o Brasil é um país iletrado.
Em outras palavras, apedeuto ou analfabeto. Lógico, nem todos.
Preponderantemente sim. A maior parte dos brasileiros é iletrada.
Uma grande multiplicidade está aprisionada pelo obscurantismo.
A escrita e a leitura são duas atividades condenadas por muitos.
Enquanto a vulgaridade e a obscenidade são práticas ovacionadas.
Sim, a infâmia e a degradação humanas em todas as suas camadas.
Tristemente, é disso que muitos brasileiros gostam. Por infelicidade.
Não posso ser irrefletido e imponderado em dizer que são todos.
Há uma diminuta fração que preza pela cultura, erudição e sapiência.
Uma reduzida quantidade de indivíduos que amam o conhecimento.
Diante do todo, essa quantidade é ostensivamente exígua e ínfima.
Portanto, o propósito do texto não é escarnecer ou ridicularizar o país.
A ideia desta composição é divulgar e emitir que a cultura é expressiva.
Mais do que a licenciosidade ou a depravação moral. Sem analogia.
Quando substituirmos a devassidão pela educação, será um bom início.
Referências:
FERRARO, A.R. Analfabetismo e níveis de letramento no Brasil:
o que dizem os censos? 2002. Artigo Científico. Revista Educação
& Sociedade, v.23, n.81, Campinas, SP, Brasil. ISSN 1678-4626
(versão online);
NAOE, A. Analfabetismo no Brasil evidencia desigualdades sociais
históricas. 2012. Artigo Científico. Revista ComCiência, n.135,
Campinas, SP, Brasil. ISSN 1519-7654 (versão online).