VIDA..
Vida é movimento.
Vida é um evento ou movimento que embora possa ser generalizado, todos tem vida, ela é particular em seu fenômeno. Cada um vive uma vida muito própria, particular. A vida de cada pessoa não se repete em nenhum outro momento e nem para ninguém.
Assim, por exemplo, os filhos não são extensões da vida dos pais. Os elementos ou componentes biológicos, como, por exemplo, o DNA, não são partes que expressamos quando falamos da vida. A vida, como a definimos, está além do biológico. É como se fosse algo que fazemos com e a partir do biológico.
A vida são nossos sentimentos, emoções, modos de nos mobilizar nas relações objetivas e subjetivas. É nosso estado de humor – como alguns dizem.
A perspectiva que, além daquelas apontadas, melhor traduz o que entendemos por vida é o dia a dia. Assim, temos dias felizes e dias infelizes; dias alegres e dias tristes. Dias bons e dias maus.
Quando pensamos e falamos sobre a vida não é comum falar sobre os aspectos biológicos. Excetuando situações que envolvem desequilíbrios com a saúde (doenças/acidentes), conversamos sobre a vida como se ela fosse aquilo que nos acontece durante o dia, nosso cotidiano. Podemos perceber que a vida resulta a partir do que fazemos no tempo, no espaço, nos lugares e especialmente com as pessoas. É tanto que a vida cessa quando os componentes que formam o corpo voltam de onde vieram.
Assim, a vida é boa quando temos emprego, dinheiro. Quando não temos, ela não é tão boa. Quando brigamos com alguém das nossas relações é comum reclamar da vida. A expressão ‘que droga!’, quase sempre, está relacionada às relações pessoais ou a algo que ocorreu a partir de uma relação com ações que envolveram pessoas. A expressão ‘o mais importante é a saúde’ somente aparece quando envolve questões de saúde. Vez ou outra, lembramos que o corpo e seus eventos tem algo a ver com a vida.
A vida é isso e tudo que suas ideias conseguem abarcar. Ou não!