BRAINSTORMING
"NÃO POSSO IR À PADARIA."
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Esta frase, assim como qualquer outra, pode ser dita (ou escrita) e ouvida por qualquer um de nós.
Quem emite tal afirmação (no caso, tal negativa), se não for louco, possui um objetivo que só ele mesmo sabe qual é.
O objetivo pode ser declarado, mas nunca devemos esquecer que mesmo, se confesso, pode ser dissimulado.
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[Oh dúvida! Isto é falso ou verdadeiro, é real ou lúdico?
Acredito ou não?
Este sujeito está me fazendo perder tempo com essas
"abobrinhas". Será que ele é louco ou quer só chamar minha
atenção?
Este cara quer que eu "viaje na maionese" para depois se divertir
lendo o meu comentário.
Antigamente ele escrevia uns poetrix (aquela poesia de preguiçoso
que não quer escrever nem quatro versos), depois passou a
escrever as tais trovas (diz ele que sabe contar as sete sílabas...,
eu é que não vou perder meu tempo para conferir), ultimamente
pegou a mania de sair por aí se exibindo e replicando as trovas dos
outros; posta aqueles versos bobos até nas trovas que não
são trovas... Deve ser pra fazer média com... Eu hein!?
Agora, ele vem com esta estória de "brainstorming"... Sei lá o que
é isso! Lá embaixo no rodapé ele diz que serve para... Vai saber!
Acho que ele está é querendo aparecer! Não sei não! Esses
baianos (ou nordestinos) que foram criados comendo gororoba com
farinha, quando vão para São Paulo e conseguem um empreguinho
fora da construção do metrô, fazem versos criticando até risoto
(um prato tão nobre!) e pensam que são donos do mundo... Danam
a falar "ingrês"... Se a gente der muita trela para eles, no mínimo,
viram Ministro...
Desde quando, morte de barata por pisadela, ou aspargo amargo
é motivo para se escrever? Será que ele pensa que é criativo?!
Mas, e eu... Será que vou realmente abrir a minha cabeça para
novas idéias e melhorar o meu pensamento criativo participando
desse tal de "brainstorming" (que bicho complicado de falar!)?
"NÃO POSSO IR À PADARIA."
Onde já se viu?! Ele tem a coragem de dizer que isto é um
pensamento?! Quem ele pensa que é?
Eu não posso ir a um monte de lugares e não falo nada com
ninguém... Será que ele escreveu esta frase para me atingir?!
Se for, não estou nem aí...
Se ele não puder ir à padaria, que mande alguém... Eu é que não
vou contribuir com idéia nenhuma. Minha cabeça é para carregar
chapéu e cabecear bolas... Além do mais, Tico está dormindo e
Teco foi passear... Se eu comentar alguma coisa, será daquele
tipo café pequeno, três palavrinhas e pronto... Assim, pelo menos,
ele vai depois à minha área, marca presença e deixa aqueles
comentários extensos... Eu não os leio, mas impressionam e
influenciam os demais... Nisso, pelo menos, ele ajuda... Serve
para encher as minhas páginas de...
Não, melhor não me meter com ele... Ouvi dizer que esta criatura
tinha um problema nas pernas. Será que agora a doença já subiu
para a cabeça? Não, acho que ele está com depressão, ou, quem
sabe, ainda não conhece a palavra de Deus?!
Coitado! Será que ele está à beira do suicídio?
Com certeza, ele está precisando de ajuda! Talvez eu possa
organizar uma lista de doações ou uma corrente de orações e
aconselhá-lo para ter pensamentos positivos e deixar de
remoer as coisas ruins do passado, etc.
Será que ele tem a tal da síndrome de... Ou o complexo de...
Talvez ele sofra daquele mal de...
É melhor eu falar para ele ler aquele meu texto... Sim, aquele
texto que escrevi e que todo mundo falou que é um "achado".
Pois é, eu tenho o dom da palavra e o meu texto provou que
cura males diversos do corpo e da alma.
Então, se meu texto já fez outros milagres antes, já fez
pecador encontrar o caminho de Deus, já fez cego ver, já fez
pobre de espírito enriquecer, etc., quem sabe ele também não
ilumine esta alma perdida nas trevas do Satanás?!
Eureca! Sim, esta é a solução! Meu texto foi um dom que me foi
dado por Deus e já mostrou ser mais eficiente do que a máscara
rejuvenescedora facial da Heloísa Medina!
Não, talvez não funcione, pois este camarada é do mal, tem parte
com o capeta, é muito debochado e vai acabar me apelidando de
Heloísa Medina, por defender os plastificados...
Como ficará a minha reputação depois?! Vão rir de mim?!
Deus que me livre! Ele é um beato, um devoto de "Santa Anta"
e o seu objetivo é (entre outros não confessos) confundir a minha
pobre cabecinha!
Vou embora! Ele não saberá que eu estive aqui! Não serei motivo
de chacota para ele nem para ninguém!
Posso ser bobo, tolo, ingênuo, etc., mas eu sou inteligente
e ele não saberá jamais que eu estive aqui. Desta vez, ele não
me pega!
Serei "enganado" por outro... Prefiro mil vezes comentar a
"Carbono", pois ela é muito boazinha, não faz mal a ninguém,
visita-me, diz que meus textos são lindos e que meu sorriso é
digno de comercial de pasta de dente. Não tem problema algum
o fato de ela não ler meus textos nem fazer comentários
pertinentes.
O que importa são as estatísticas. O que me interessa é receber
e-mails particulares de quem me dá importância, que diz que é
minha amiga, que me pede visitas e comentários. Isto sim é sinal
de respeito, de consideração e de amizade!
Não gosto de ler este povo doente que quer fazer a gente pensar.
O que me interessa é ver o mundo cor de rosa e saber que o amor
existe e é lindo. Acredito em fadas, bruxas, duendes e príncipes
encantados, principalmente por serem virtuais. Adoro sonhar!
Afinal, eu sou feliz, vivo no país do berço esplendido e como todo
brasileiro, sou ético e honesto. No meu país não existe corrupção
nem miséria e os nossos políticos e governantes são todos bem
intencionados...
Ih! Detesto este tipo de texto! Não sou Mané! Já pensou se esta
frase for mesmo endereçada para mim?!
Credo! Nunca mais perderei meu tempo visitando este idiota!
Vou dar um “CLICK” aqui neste <BACK> e vou embora, seu otário!] _____
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Brincadeiras ou não à parte, o fato é que todos nós sabemos que tudo que escrevemos pode ter diferentes interpretações por parte dos nossos leitores. Eles podem se calar, independente de concordar ou não, ou podem emitir qualquer tipo de manifestação.
As manifestações que recebemos dependem da disponibilidade de tempo, da vontade de interagir e do estado emocional (ou de espírito) de cada um e refletem (OU NÃO) diferentes:
- opiniões e critérios de julgamento,
- pensamentos e pontos de vistas,
- crenças e valores individuais,
- capacidades criativas e imaginárias,
- níveis de (des) conhecimento, sagacidade, inteligência ou alienação,
- demonstrações de cumplicidade ou de indiferença,
- estrelismo de protagonistas ou humildade de coadjuvantes,
- elogios, felicitações, deboches ou críticas,
- censuras, achaques, conselhos ou afagos,
- réplicas, tréplicas ou interações poéticas literárias,
- "cafés pequenos", "chaves de galão" ou "baldes de água fria", ou
- "Maria vai com as outras" (vou com a maioria pra não errar sozinho).
ESTA É UMA OBRA DE FICÇÃO (ou não).
QUALQUER SEMELHANÇA COM FATOS OU PESSOAS TERÁ SIDO MERAMENTE PROPOSITAL (ou não).
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"NÃO POSSO IR À PADARIA."
Se você quiser participar ESPONTANEAMENTE deste "Brainstorming", fique à vontade! Qualquer manifestação (*) é válida neste espaço.
Ao final, talvez possamos fazer uma análise em conjunto sobre o conjunto dos comentários.
Se não houver comentários sobre a frase, não há problema. Eu não vivo de expectativas e o meu objetivo já foi alcançado, pois quem leu e não comentou pelo menos pensou.
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(*) Para mim, manifestação válida não inclui "panfletagem" de qualquer natureza, agradecimento de comentários nem pedidos de leitura (sugestões, links, etc.).
Visito e comento quando posso e quero, portanto convites são ignorados e desnecessários. Não percam tempo comigo!
Ninguém controla ou laça um sagitariano, assumidamente metade cavalo, que é independente no seu modo de agir, de pensar e de ver o mundo e as pessoas.
Nem a minha mãe conseguiu me colocar cabresto ou cela, apesar de vir tentando há quase cinqüenta e dois anos. Ela ainda não perdeu a esperança, mas quando tenta, leva cada coice que até perde o rumo...
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BRAINSTORMING
A conference technique of solving specific problems, amassing information, stimulating creative thinking, developing new ideas, etc., by unrestrained and spontaneous participation in discussion.
Técnica de "warm-up" (aquecimento) usada no início de projetos, seminários ou conferências (normalmente aplicada ao mundo dos negócios), para incentivar a contribuição irrestrita e espontânea de todos os elementos participantes do grupo durante as diversas fases de discussões.
Esta técnica tem como objetivos (DECLARADOS):
- resolver problemas específicos,
- coletar informações (visando obter uma visão clara do conhecimento do grupo sobre determinado assunto),
- estimular o pensamento criativo,
- exercitar o desenvolvimento de novas idéias, etc.