"PILULA, PILULAZINHA (chove aqui, dentro de mim)"

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NESSE MOMENTO dopado, de uma Era dopada, sinto que há alguém ao meu lado. Meu braço direito não me permite grandes romances, contos de terror e nem o bom e velho “falso-humor”. Poemas do "amor"… eterno amor maldito do qual sempre vivo a OUVIR falar. Construindo casas sem moradores, com os mesmos tijolos, mesmos móveis, mesma fundação. E esperando que não caia. Esperando que algo aconteça e tudo seja... diferente. “A Garota de Bauru. Não é o sanduíche...”, “… não é um personagem triste.”.

BOCEJO, gargalho, sinto uma pessoa bem aqui do meu lado... Fico balançando a cabeça, acreditando na música. Temos que ser crentes de algo... Bach (e os outros “caras”) soando pela casa escura às 2:28 da manhã. Eu queria que eles fossem embora, ventos energéticos que atravessam meu corpo. Eu queria que eles fossem embora. Vozes que não posso entender... A delicia de escrever sem atenção, sem culpa, sem memória... “vamos pensar em coisas boas?”.