TEMPO (e pandemia)
O que é o tempo?
Há tempos rápidos e demorados.
Depois de tudo passar, como será o tempo?
Quanto tempo temos de esperar?
Tempo nunca é o mesmo.
Tempos são diferentes em tempos que sucedem.
Há tempo perdido?
Como aproveitar melhor o tempo?
Quem diz ou sabe o que é melhor?
Nunca tivemos tempo ou o tempo era pouco. Todos, creio, vez outra ou outros muitas vezes, reclamaram não ter tempo para algumas ou muitas coisas. Então, para muitos – a maioria – este problema está resolvido. Há tempo sobrando. Já há sinais de mal-estares com o tempo.
Tempo muda o tempo todo. Antes da pandemia, durante e depois, mudança foi, é e será a constante do tempo.
Tempo somos nós. O tempo é pessoal, subjetivo e singular. Ninguém pode ocupar o tempo do outro. Nem o espaço.
Tempo e espaço são como o ‘EU’ (sujeito). São elementos/componentes inventados. Não existem na Natureza. Em lugar nenhum. Só na subjetividade humana. Que não é lugar. É movimento.
Como em tudo que é humano (cultura) quando a engrenagem biológica – que abriga o movimento da vida – desligar seu fenômeno apagar-se-ão o tempo, o espaço, o sujeito, o ‘EU’...
Restará... A alma para voar!