Nostalgia
Nunca pensei que valorizaria tanto a máquina de forma especifica os (aparelhos eletrônicos) como atualmente. Sempre mantive meu olhar na razão, na liberdade mencionada ardentemente no Arcadismo.
Colocava em pauta sempre o pensamento de René Descartes: Penso, logo existo! No entanto, as interferências extremas, o contexto, a situação propriamente dita fez-me partir por outro ângulo maçante, hediondo, porém propício ao compartilhamento do conhecimento.
A tecnologia tornou-se essencial. Contudo, por ela pioneira o notebook, desktop, celular o qual deve estar vinculado a Whatssap, Facebook, Instagram ou seja haja memória e porque não dizer a base capitalista. Sinto-me participar da quarta Revolução Industrial. Neste novo cenário, pois o exacerbo maquinário produziu o infortúnio, a retirada do foco e acaba isolando-me ainda mais.
Este desabafo surgiu pelo incômodo proporcionado para trabalhar. Preciso do silencio, da tranquilidade e da extrema atenção. O lar passou a ser um âmbito profissional, no qual conversas paralelas familiares atrapalham; a vida alheia começou a representar irritabilidade, observância porque até a música, o latido do cachorro, as buzinas dos carros e das motos, a fala das pessoas passando na rua passaram a interferir no desempenho do trabalho.
Ultimamente, já não vejo a vida com o mesmo olhar, o momento vivenciado deveria provocar uma sensibilidade inexplicável, todavia percebo que a impaciência aflora. Agora questiono-me a relativa prudência; a emoção, a solidariedade. Será que esses sentimentos, valores estão sendo permeados? Parece que a necessidade, a forma escravocrata retornaram com todo furor.
Em tempos tão difíceis será mesmo o trabalho dignificação do homem? Bem essa resposta não poderei fornecer e sabe por quê? Porque simplesmente cabe a você refletir e respondê-la.