Na foto, éramos quatorze corpos vivos.
A morte levou, destes, oito corpos.
Mas, olhe direito para essa foto.
Da esquerda para a direita, o que a vida fez com as crianças da foto.
Três, quatro, dois, um, dois, dois.
A vida fez quatorze para outra foto.
Assistindo um noticiário sobre os óbitos da pandemia, quando a morte levou no Brasil 10.000 corpos, a vida deixou 200.000 novos corpos no mesmo país.
A morte e a vida em suas trajetórias paralelas, driblam todas as tentativas científicas, filosóficas, ou religiosas, em suas projeções, muitas vezes patéticas, dos números da vida ou da morte.
Mas, olhe direito para essa foto.
Da esquerda para a direita, o que a vida fez com as crianças da foto.
Três, quatro, dois, um, dois, dois.
A vida fez quatorze para outra foto.
Assistindo um noticiário sobre os óbitos da pandemia, quando a morte levou no Brasil 10.000 corpos, a vida deixou 200.000 novos corpos no mesmo país.
A morte e a vida em suas trajetórias paralelas, driblam todas as tentativas científicas, filosóficas, ou religiosas, em suas projeções, muitas vezes patéticas, dos números da vida ou da morte.