Dizer “Mãe é amor” é cometer crime de pleonasmo escusável somente pela pertinência temática. É como “sair para fora” e “entrar para dentro” (mas esses não têm as mencionadas escusas).
Mãe é ser umbilicalmente ligado ao amor de tal maneira que um termo pode ser trocado pelo outro em vários campos do conhecimento e não se perde a semântica (ao revés: aumenta-se!).
Alguns exemplos:

a) 
Na teologia (Bíblia Sagrada):
Amor (mãe) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

b) Na filosofia de Aristóteles (amor na relação mãe e filho):
Amor (mãe) é composto de uma única alma habitando dois corpos”.

c) 
Na poesia de Carlos Drummond de Andrade:
 
“(...) Amor (Mãe) é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor (Mãe) foge a dicionários
e a regulamentos vários.”

d) 
No direito. A Constituição da Colômbia (1991) chega quase a afirmar que há pleonasmo entre amor e mãe, e deixa registrado que é direito fundamental dos filhos, dentre outros, o cuidado e o amor (a mãe). Veja-se:
 
CONSTITUCIÓN POLÍTICA DE COLOMBIA 1991 Artículo 44. Son derechos fundamentales de los niños: la vida, la integridad física, la salud y la seguridad social, la alimentación equilibrada, su nombre y nacionalidad, tener una familia y no ser separados de ella, el cuidado y amor, la educación y la cultura (...)”
 
Jonas Sales
Enviado por Jonas Sales em 10/05/2020
Reeditado em 10/05/2020
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