Até Depois.
Não…!
_ Disse ele enquanto olhava o sangue escorrendo pelo chão, sem entender que era o início da linha de onde sua vida lhe trouxe.
Sabendo que depois da primeira vez, ele nunca esqueceria o sabor de levar para fora dali consigo o suspiro dos sonhos, a luz dos olhos que um dia choraram pelo nascimento da esperança e por fim de levar dali a força de algo que era verdadeiro.
_Entendo que eu era uma pessoa diferente, mas hoje vejo que diferente são os que me olham como se eu fosse o monstro, diferente são aqueles que me olham sentados ali, nas suas cadeiras me julgando pelo que eu fiz.
Pensando bem não tirei nada desse mundo, já que muitos nem estavam sendo alguém de verdade, estavam apenas sendo uma casca de porcarias sendo carregadas de ódio e tristeza, mergulhados na agonia de ver suas vidas não servirem para nada.
_ Mas hoje desse lado, penso!… Será que devia te levado daqui mais ou menos do que o necessário.
_ Não…! Eu penso que todos que levei iram por um motivo, leva minha passagem pelo restante dessa vida pérfida, lembrando que tudo não passou de uma diversão, um amor pelo gosto de ver os sensos de dignidade mudar com o fio de ver a morte se esvair da própria vida.
_ Sabe qual a parte que mas me satisfez?
Foi ver o quanto são porcos e divertidos os gritos de quem precisa realmente viver sua máscara, esse sim me deixaram, não me deixaram não, me fizeram mas feliz pelo prazer de ver tal animal perde o mais precioso.
Encara eles com um sorriso sabendo que essa visão não seria mas possível…., isso me trouxe a visão daquela primeira vez, daquele primeiro momento. Que sabor delicioso, que prazer magnífico sem intermédio de coisas vãos.
_ Se eu pudesse?
Sim…. Levaria comigo mas alguns. Só para ter certeza que não estaria sozinho naquela caminhada novamente.
_ Bom, nos vemos depois de tudo, não sei se no mesmo lugar, mas tenha certeza estarei lá te esperando.
Não, isso não é definitivamente um adeus, colocaremos assim “até depois”.