CONFORMIDADE

Para enganar nossa curiosidade e desafiar nossa astúcia, as irregularidades e aberrações criadas pela natureza de instituições, hábitos, maneiras e costumes nos iludem desde a nossa infância, nas quais nos envolvemos intensamente no desenvolvimento de nossa assimilação de novos conhecimentos no trajeto de buscar entender nossa condição humana, que, com o passar do tempo descobrimos o quanto é difícil nos libertar de seus condicionamentos, e finalmente compreendemos que crescemos num domínio muito diverso do que antecipamos.

A composição circunstancial da vida conjuga as realidades físicas, a comunicação, comportamentos, dimensões situacionais, territoriais e a dinâmica político-econômica constantemente interrompida por diferentes situações e dividida por conceitos subjacentes que envolvem consciências individuais e dominação, cada uma das quais com sua própria manifestação inexprimível.

A origem material da forma do corpo tolera a diversidade do conhecimento interpretativo do sujeito, da coisa, da razão e do ser, mas, não é uma descoberta do significado, nem estabelece a diferença fundamental entre começo e origem, ou, um pressuposto ponto final de chegada, nem de destino que explique tudo.

Comumente a tendência das pessoas em considerar os aspectos mais óbvios e imediatos da experiência, como o sucesso, as falhas, proibições e introspecções, que acontecem ao longo da vida, demove o trabalho de toda uma vivência que transparece em todo o seu caráter de aparente completude para um contexto único, não ser suficiente para compreender a experiência individual.

Na pluralidade do poder que atravessa classes sociais, ideologias e instituições não existe uma identidade perfeita. Entretanto, a comunicação expressiva, como uma das maneiras de organizar o real, compreende a diversidade do sujeito, do saber e das instituições para internalizar a fragmentação da realidade em si.

Há um momento na vida em que as coisas se justapõem para formar um todo. Contudo, às vezes, somente alguns eventos estão disponíveis e, mais de uma situação pode ser construída sob o risco constante de utilizar, mais ou menos conscientemente, os elementos da circunstância como partes do contexto do ocorrido, tornando ambígua a junção do complemento que não afirma, ou, nega sua posição. Se escolhermos o componente errado confundindo-o como uma verificação objetiva da evidência, somos obrigados a confirmar os pressupostos da própria seleção.

Contudo, a história não é composta pela crítica, e determina suas próprias tradições, por suas avaliações das coisas e pelos métodos que emprega estabelecendo suas transformações e a desconstrução de realidades verificáveis, dando origem e assumindo as maneiras como age e constitui a realidade de uma crise entre seus desígnios, critérios e coisas, quebrando as barreiras que ela mesma estabelece.

Entretanto, a explicação da natureza das coisas reside na essência e na fronteira dos objetos em sua finalidade, seja ela qual for para a diversidade da existência buscando superar o evento real.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 06/05/2020
Reeditado em 09/05/2020
Código do texto: T6938788
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