Eu mereço.

Disseste ser minha.

Sem nunca o saber.

Deixaste.

Minhas mãos famintas e impiedosas.

Percorrerem por todo os cantos do seu corpo.

Aliciando o sabor dos meus lábios.

Num cio verdadeiro da mais bela interpretação.

E no auge do prazer.

Assim como veio se foi.

Carregando em tristeza.

O agora de paixão.

Num amanhã de saudades.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 02/05/2020
Reeditado em 02/05/2020
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