Eu mereço.
Disseste ser minha.
Sem nunca o saber.
Deixaste.
Minhas mãos famintas e impiedosas.
Percorrerem por todo os cantos do seu corpo.
Aliciando o sabor dos meus lábios.
Num cio verdadeiro da mais bela interpretação.
E no auge do prazer.
Assim como veio se foi.
Carregando em tristeza.
O agora de paixão.
Num amanhã de saudades.
JC