Homenagem, a grande poetisa Lucineide dos Reis.
Santo Rei.
Parece mentira.
Mas e verdade.
Quando a dedilhar meu violão.
De lembrar mesmo.
Você.
A que possuiu meu coração.
E como um palhaço de Rei.
Enquanto chorava, mais a plateia se divertia.
Sem saber.
Que em verdade, vos passava sentimentos reais.
Escrito.
Lá estava no velho papel de pão.
Que refugando de minhas mãos.
Preferiu o chão.
Juntos não estamos mais.
Tracajá