Homenagem a poetisa Juli Lima.
Quanto tempo.
Para vos dizer.
Que sentimentos são besteiras.
A correr fartas pelas coerdas de um violão.
E quando me lembro.
Da morena cor de jambo.
Cio farto de paixão.
No peito.
Palpitação a assolar esse velho coração.
E tu.
Linda pequena.
A turvar minha visão.
Quanto tempo deixamos passar.
Viajando no seu molejo.
Querendo meus pensamentos modificar.
Quisera.
Nunca mais te afastar.
Por que agora o que vejo.
São corpos espalhados sem contestação.
A morte sorrateira por fora.
E escondidos em confinamento.
Os mesmos a morrerem por dentro.
JC