Acho que é isso!
Ela é graciosa e eu tenho acesso irrestrito ao seu quarto e suas fantasias.
Ela é frágil, mas as suas mãos sustentam o meu desequilíbrio desde agora e para sempre; amém.
Ela é linda. Eu me surpreendo com simples mudanças que ela agrega a si.
Ela é fluente. Entende o meu silêncio, meu desalento, minha insignificância. Ela é tudo o que eu não sou e me regenera humanamente com a sua bondade e sua simplicidade, que me espanta mais do que a minha realidade e verdade mundana, vil e mesquinha. Eu tomo um ar de desespero e ela cuida do meu desatino. Sem expectativas eu me alimento do seu corpo e ela me deixa, eu me sentir fluente com ela. Flora e fauna, estamos aptos ao acasalamento. Ela é uma onça. Suas garras abrem meu peito e ela se alimenta da minha carne, meu corpo adormece e eu não me sinto pertencente a esse corpo. Eu me entrego voluntariamente a esse momento.