Hoje serenou
Hoje em meu peito serenou o tilintar do tempo,
E, vendo o reflexo dos meus olhos em águas azuis-anis,
Pude ver o quanto percorri até aqui e sobrevivi!
Despojando pequenos fragmentos meus, que se tornaram ateus.
Repondo sonhos, que em minha fragilidade um dia disse adeus.
Desbravando novas sendas, caminhos virgens cheios de incertezas,
Mas que fizeram o meu coração pulsar e muitas coisas vivenciar,
Trocando vestimentas pesadas, em troca de uma “par de asas”.
E, num imenso mundo subjetivo voei, explorei-o e me apaixonei.
Ao se dar conta do seu infinito, do seu eterno vir a ser,
Entre "casulo" em noite fria, o meu corpo envolvi e adormeci...
Pois ao cair do sol e novo advir, tal como borboleta avante segui.