Marielle

Naquela noite tenebrosa, mais um sorriso se apagou, na linha do pensamento, amargou engajamento, sem estrelismo ou fatalismo,

discursou, não mediu palavras, coronelismo, nem pensar, irreverente o seu pendor, prazer em ser diferente, partiu sem sentir dor, vítima do fisiologismo, corrupção, clientelismo, mecanismos sem pudor, viverá entre as estrelas, em idílico ideal, "Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, das lutas na tempestade, dá que ouçamos tua voz". Adeus pensamento monolítico, castrador, cujos vagalhões bravateiam despedaçar, a independência das nossas escolhas, sonhadores, em bote estreito, sem destino. Navegamos olhos atentos, a Deus rogando e com malho dando, servidão jamais, obediência cega, nem pensar.

Gil Braga
Enviado por Gil Braga em 24/04/2020
Reeditado em 24/04/2020
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