A simplicidade do dia
Na singeleza do dia,
Na beleza do olhar,
Ela viu uma pombinha,
Numa galha a balançar.
Não era nada valoroso,
Era, apenas, a natureza a atuar.
Era um dia comum,
Com tudo seu a brilhar.
Como calcular o valor de um dia?
Como ele mensurar?
Tantas belezas pequenas,
Que prendem nosso olhar.
Às vezes, nem nos damos conta,
Do valor de um detalhe,
É tanta coisa pequena,
Que muito mais vale.
Passamos por vários dias
E nem nos apercebemos
Da beleza que eles têm
E da cegueira que nós temos.