Casas Trancafiadas
Qual a saída que dá na felicidade?
Em meios aos rumores em que a terra vive, o que será das pessoas?
São tantas demonstrações vazias de amor, tantos poréns para se viver um vida intensa.
Qual será o valor desta saída?
Em meio a uma crise mundial, o dilema está sendo sobreviver!
Mas sobreviver a quê?
Se a vida continuar vazia, sem valores e emoções em que o ser humano se torna medonho!
A evolução não trouxe a falta de humanidade em robôs ou tecnologias, mas sim nas pessoas, quantos terão que morrer?
Para achar nas profundezas do nosso eu, as nossas primeiras emoções? Os primeiros sentimentos vividos na infância, na pureza de uma criança.
Neste isolamento, qual será o seu contentamento?
Valerá a pena? Sobreviver para aprender a viver?
Ainda há uma esperança equiparada a uma pequena estrela no céu, que brilha bem longe, mas ainda insiste em mostrar a sua formosura!
Haverá ainda em meio a atrozes perdas, flores que renascerão do pó, das lágrimas, das lamúrias provadas em tempos de guerra, aquela que não tem como lembrança o sangue derramado, mas sim a falta de ar! Falta de fôlego, um afogamento sem água, lento e ainda misterioso! Ah! Mas tem cura, é a mesma cura vivenciada na segunda guerra mundial, a sua sombra, tem os sacrifícios, perdas dolorosas a alma, não iremos mais aos campos de extermínio relembrar a dor, iremos, dar volta ao mundo!