A invenção, sem invenção
São pegadas de uma vida
Ou pegada de uma sina?
São certezas de momento
Ou devaneios ?
Que tormento!
Na certeza
Da beleza
Do aprisco
Desse cisco
Incomoda a realeza
Do ego que se destrói...
Com virtude, com certeza...
A busca da verdade,
Corrompe-se na realidade
Transformando em verdade
Em espírito de lealdade
A um Ser,
Que na verdade,
É mais que felicidade...
É o Tudo da existência!
É a paz concedida
às pegadas dessa vida,
que todos afirmavam sina...
Na verdade, com certeza,
com a clareza
da razão, raciocínio,
sem ilusão,
Afirmo,
Com exatidão:
Toda glória
Toda honra
Seja dada
A um Ser
Que não é ser...
É o TUDO...
É o motivo da criação!
É o percursor da evolução
É o que concede ao mortal
Toda essa difusão
De levar
e afirmar...
Que o propósito da existência,
Transformada, em essência,
em um espírito quebrantado
num encanto, desencantado,
aceita com frequência
o Criador amado
e a sequência
do armado
pela sina
que não é sina!
É a reversão da versão
De um ser de invenção...
À versão da semelhança
Da invenção
Sem invenção!