10 de abril de “Looping-no-Tempo”

15h33min

Ontem eu tentei deitar o mais cedo possível. O que isso significa pra mim é ficar duas ou três horas deitado revesando capítulos de seriados com capítulos de livros até que o horário em que eu durmo todo dia, acabe chegando e eu desmaie na cama. Em um dado momento fiquei olhando pra cima ouvindo meu coração enquanto tocava a trilha daquela série dos anos 90, “Twin Peaks”, que eu só resolvi começar a assistir um dia desses. Eu queria diminuir o ritmo das batidas, com minha respiração, cada vez mais lenta… não, eu não estava agitado. É apenas o “efeito quarentena", em que repente: TUDO IMPORTA. Até o jeito que você respira…

Acordo cedo (acredite), dou comida pra minha gata… daí eu procuro a outra gata… lembro que ela morreu... e então vou lavar o rosto e escovar os dentes. É cedo para CA-CE-TE e está tudo meio escuro ainda... Volto pra cama, geralmente com um livro e um Kindle (tipo um Tablet, mas apenas para leitura. Um barato...) e a playlist emite um Punk Rock ou um piano (é, tudo a ver...). Minha gata pula na cama se encosta no meu braço e dá a barriga, querendo carinho. Leitura, Punk Rock e Carinho. Leitura, Piano e Carinho.

15h44min

... só mais tarde – beeemm mais taaarde – eu sinto vontade de tomar um cappuccino, enquanto escrevo alguma coisa e me levanto. Às vezes a escrita vai até o fim da tarde, às vezes é regada por pausas entre com idas a qualquer lugar, comilanças, e voltas ao texto. Ao contrário do que pensei… O dia tem chegado ao fim incrivelmente rápido. Uma Música Country toca bem arrastada e baixinha nas caixinhas de som. Eu queria escrever sem que a coluna e os dedos doessem…

"A."... eu te procurei esses dias, pela internet... mas não te encontrei. Eu queria saber se você está bem, com essa maluquice toda.