Finitude

O escuro dos dragões existenciais, um mundo, um submundo, cavernas úmidas... o eu imerso naquele espaço imenso onde forças brigam entre si, levando a extenuar.

A mente pensa, fora dos limites do corpo, ampla inunda todo o espaço, só existo aqui dentro, o dentro imenso, imenso, imenso, a imagem no espelho é mero símbolo, de uma existência de circo, onde tudo passa dentro de um espetáculo sombrio, o dia e a noite, a noite e o dia, se riem eternamente, do nosso limite, mundos se chocam em sua eterna incompletude.

O tempo não é o tempo contado em minutos em horas e dias, o tempo está, existe, e nada o faz parar, vem passa por baixo de nossos pés, e segue criando nossa história, segue rindo como uma criança, você não me pegaaa...

O olhar acompanha de longe, impassível, ele magicamente eterno, nos arrastando consigo, sem distinção.