A Aturar o Aturdido (Atiçar)
Encostada a cabeça ao fio frio da janela, a lembrança de um dia doloroso qualquer.
Em cima do telhado de amianto, sob sua janela, um pregador cinza, com sua mola enferrujada e corroída há tempos; dentro de casa, a roupa caída do varal, as calças cederam ao peso da água, a corda não as sustentou com um único pregador, que havia para cada peça, colocando-o de volta ao cesto de roupas-suja, como se a ele pertencesse esse ocorrido fora de ocasião, como um pertence, como o presente.
É incrível o que deixamos cair para não se atirar na fogueira, ou deixar o próximo ir em nosso lugar