Nas lembranças de um náufrago
Uma ilha acostumada a recepcionar náufragos de tempestades foi ancorada por sobre os restos de um navio o único sobrevivente de um afundamento submergido de incerteza, salvamento.
A encosta e debruçado pelo cansaço das ondas avistei tudo em volta e sobre a beleza daquele lugar desconhecido, ali, pude tentar imaginar mistérios que me aguardaria.
Anos se passaram e muito se conheceu sobre a realidade da nova experiência que às vezes aterradora desesperava pela ausente esperança de não encontrar uma saída e principalmente nas saudades que foram intermináveis a cada mudança de tempo.
Em um momento de reflexão depois de tudo que se viveu foram fechados os olhos e a sensação provocada pelo som paradisíaco; A brisa do mar e o cheiro da maresia me fizeram lembrar-se do melhor de estar entre o acamado estado no afastamento de um mundo caoticamente social que apenas se sentiu a falta de ter as imagens materializadas da memória, de uma companhia que em Luisiana por sobre o rio de Mississippi a calma navegação de outono; A primavera foi à importância de ter certas respostas.
Assim como descrevi nesta narrativa que detalha a beleza de um sofrimento também encontrei em ti por perdimento e encontro a importância de entender que nem tudo durará para sempre como desejamos por causa dos fatos que nos impedem de viver como cartas ao remetente muito embora náufrago.