O corpo abissal
Morada temporária fora da casa eterna à alma com umas amnésias acerca do caminho de volta. Permanecem para o ventre feminino os esquecimentos da antiga vida e a existência atual soa gritos inofensivos no estranho mundo real e desconhecido.
O nascimento do gene retoma uma criação responsável porque foi à decisão do outro lado enviar-nos sem sugestões alternadas.
São contrários os surgimentos dos sentidos e as expressividades que a toda hora experimenta através dos contatos a satisfação e o desprazer adotado a infantilidade.
Não há lembranças se quer do onde no fim da jornada, que talvez possa haver alguma habitação, que recordará o que fomos e o que somos e, aonde ao que seremos transformados.
O corpo é um lugar provisório atormentador sem chances para outro escape de experiências dimensionais nessa matéria tetricamente abissal.