Três caminhos

Nesse momento, existem três caminhos:

- Seguir a quarentena passando dificuldades, pois o Estado brasileiro é ineficiente e não acolhe seus necessitados;

- Continuar a rotina como se nada tivesse acontecendo e correr mais risco ainda de infectar/ser infectado;

- Se organizar em armas e lutar contra o sistema.

A primeira opção, apesar de ser a mais sensata dentro das possibilidades atuais, obriga milhares de pessoas a abrir mão de sua renda. A segunda, serve para alimentar a sociedade que chegou ao ponto atual, mantendo todas as desigualdades com o conta gotas de caridade na mão. E para colocar a terceira em prática, precisaríamos de uma esquerda revolucionária comprometida com o futuro da humanidade, que tenha a coragem dos bolcheviques na Rússia czarista, ou dos chineses na Grande Marcha pela libertação nacional, ou ainda dos cubanos em Sierra Maestra. Percebam que dos três países citados (Rússia, China e Cuba), apenas na China a situação saiu de controle, mas já voltou a sua normalidade. A Rússia, tão logo começou os rumores de epidemia, já tomou medidas cabíveis. Resultado: situação controlada. Cuba agiu com a clareza revolucionária de sempre, mantendo sua população segura e atenta e tem ajudado no controle da pandemia em outros países. Percebam a diferença.

Ferrados, aguardando o caos. Essa é a situação atual do povo brasileiro. Na perspectiva à esquerda, o que temos pra hoje além dos grupelhos acadêmicos, dos cirandeiros e da esquerda domesticada no parlamento? À direita nem preciso citar, pois se chegamos a esse ponto, a responsabilidade é deles. Deles e da esquerda citada acima. Uns pagam pela ação, outros pela omissão.

A sociedade brasileira sucumbe.