Saudade Ingrata!!!

Tem uma música de autoria de Accioly Neto, um grande compositor do nordeste, que se foi cedo deste mundo, mas deixou riquezas musicais, uma delas esse trecho que vos deixo:

“Quando a saudade invade o coração da gente

Pega a veia onde corria um grande amor

Não tem conversa nem cachaça que dê jeito

Nem um amigo do peito que segure o chororô”

Saudade, ô palavrinha de sete letras que machuca, que nos leva às lembranças mais maravilhosas, que nos faz refletir o quão importante foi aquela pessoa em nossa vida, o quão majestosos foram aqueles momentos...

Ah! Saudade ingrata, chega sem mandar recado, fica sem pedir licença, aperta o peito sem dó.

Vai buscar o tempo e lhe diga o quão desejo tê-lo em meus braços, para assim poder voltar lá e viver tudo novamente, pausar a vida e nunca mais deixar-me invadir por você, Saudade ingrata!

Traga-me a esperança de que, num tempo – já em meus braços – não será mais saudade e sim lembranças, porque ainda terei a esperança, essa sim, quando não existir mais, deixará saudades.

Por fim, encerro esse breve e intenso pensamento com o poeta Antônio Pereira:

“Se quiser plantar a saudade,

escalde bem a semente,

plante num lugar bem seco e

onde o sol seja bem quente,

porque se plantar no molhado,

quando crescer, mata a gente”.

Pra você, com carinho.