OS VÍRUS, MENORES QUE PULGAS?...

Ué, ué, gentes humanoides,

Cadê todo mundo, fugiram?

Fugiram pra onde?

Os vírus, tão pequeninos

Milimetricamente, ante pulgas,

Eles os acharão onde se esteja,

Caso deles não se proteja

Com vacinas e higiene...

Gentes humanoides, ué, ué?

Fugiram?, cadê todo mundo?

As cidades suas estão desertas,

Nas ruas, nem sinal de vida,

A chuva que cai não molha ninguém,

O sol já não bronzeia corpos

Nas suas praias cotidianas,

Essa precaução toda é de medo?

Humanoides medrosos,

Cadê sua força de coragem,

De confiança em si e em Deus?

Cadê a esperança de que

Tudo passa e passará,

Como diz a melodia cantada

Que um compositor fez

Para que se os acalmem?

Medrosos humanoides,

Brincar com fogo se queima,

Brincar com água se afoga,

Correr por aí se atropela,

E então, pra que o medo?

Se não se sabe de que

De como se morrerá?

E se tem vários jeitos de morrer...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 24/03/2020
Código do texto: T6895612
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