OS VÍRUS, MENORES QUE PULGAS?...
Ué, ué, gentes humanoides,
Cadê todo mundo, fugiram?
Fugiram pra onde?
Os vírus, tão pequeninos
Milimetricamente, ante pulgas,
Eles os acharão onde se esteja,
Caso deles não se proteja
Com vacinas e higiene...
Gentes humanoides, ué, ué?
Fugiram?, cadê todo mundo?
As cidades suas estão desertas,
Nas ruas, nem sinal de vida,
A chuva que cai não molha ninguém,
O sol já não bronzeia corpos
Nas suas praias cotidianas,
Essa precaução toda é de medo?
Humanoides medrosos,
Cadê sua força de coragem,
De confiança em si e em Deus?
Cadê a esperança de que
Tudo passa e passará,
Como diz a melodia cantada
Que um compositor fez
Para que se os acalmem?
Medrosos humanoides,
Brincar com fogo se queima,
Brincar com água se afoga,
Correr por aí se atropela,
E então, pra que o medo?
Se não se sabe de que
De como se morrerá?
E se tem vários jeitos de morrer...