Quarentena
As religiões
As crenças
As pessoas
As diferenças.
Um conjunto de fatores, atingiu quase toda humanidade.
Um conjunto de pessoas,
estão distantes da cidade.
Hábitos corriqueiros
...
Dias de sol, não tem mar, nem passeios.
Momentos essenciais .
Abraço que se desfaz, no clarear da nova aurora; por causa
do que tem,lá fora.
A conexão vem do pensamento.
As ondas, parecem que ficaram ao relento.
Beijos, apertos de mão,
são lembranças,recriadas por dentro do coração.
Isso diminuiu o afeto?
Tudo o que é concreto, sabe a força do que é sincero.
Lave as mãos, siga,esqueça qualquer multidão.
Lembre da importância de ser solidário ao seu irmão.
Irmãos que vendem pipocas na estação, por onde vagam agora?
Qual vagão os espera?
Músicas nas janelas, brotam no vagão do coração.
Coração, segue em ritmo acelerado.
Muitos aguardam sem sair do quarto.
Como cada religião se comporta, nesse instante de pandemia?
Como cada ser
se difere, no fluxo pequeno de encontros essenciais,das horas que o despertador
não se desfaz.
Fomos retirados dos convívios sociais.
Estamos olhando
para dentro de nós, ainda mais.
Momentos que adiamos, dos planos que traçamos, abraço
que se desfaz.
Envie uma palavra de afeto.
Estatísticas, não resolvem quando alguém precisa de afeto.
Leve um pouco de alegria.
Seja o sol que irradia
Seja luz,que toca.
Luz, pode tocar, não transmite sintoma de nenhum vírus, nem de qualquer pandemia.
Seja o renascer da aurora, com esperança,sabendo do que se passa, lá fora.
Mas, por qual vagão, saiu
aqueles rapazes que vendiam pipocas?
Por onde vagam?
Onde estão isolados?
Não devemos perder a fé.
Que a nossa fé, jamais saia vagando por aí.
Dias de sol, sem banho de mar, sem passeios.
Dias com sugestões de poemas,
dias de quarentena.