INERÊNCIA
A face do mal, pode não ser tão feia e atemorizante quanto imaginamos. Nossa própria reflexão no espelho ecoa a representação de uma imagem calma e normal. Mas o que se esconde por trás de nosso semblante?
À raiz das características humanas estão a variação de personalidade, inteligência, qualidade de memória, habilidade linguística, criatividade e capacidade atlética, mostrando que não somos criados iguais, a causa dos conflitos sociais.
Um dos maiores riscos que a sociedade moderna confronta é o progressivo entendimento das maneiras como os genes influenciam o comportamento e a faculdade da questão de causar dilemas éticos e morais.
É passível conjecturar que os nossos cérebros contenham circuitos psicológicos e adaptações propensas a cometer atrocidades que criariam a opção de a malevolência não ser caracterizada como a maldade, mas, apenas rotularia o mal, nos inabilitando de responsabilizar e punir aqueles que cometem carnificina. Tal conceito utilizado de forma legalmente inadequada, colocaria em cheque os princípios legais e libertaria os assassinos, acaso a compreensão da causalidade fosse vencida.
Independentemente da perspectiva do agressor ou da vítima, cujo ponto de vistas difere profundamente, o conjunto específico de ações negativas ou o subconjunto de indivíduos que perpetram o mal ao próximo nos habilita a encontrar e identificar o autor.
A decisão de investigar, perseguir, prender ou, até matar um bandido é um dever individual profissionalizado de todo policial que pode fazê-lo em qualquer circunstância em que é necessário fazê-lo. O que é mau da perspectiva de um cidadão comum que é uma vítima em potencial de um ato de violência por parte de um assaltante homicida é uma situação de ganho e lucro da visão do bandido assassino, o que torna o crescimento do mal em algo desconcertante, demonstrando que existe uma liminar aplicável apenas a assassinatos dentro de um certo grupo e conceito.
É imprescindível buscar reconhecer que existem aspectos obscuros da natureza humana que não devem simplesmente ser atribuídos a patologia, ao negativismo moderno da cultura, pobreza, disfunção doméstica ou exposição à violência midiática, pois o risco reside na capacidade do mal em todos nós.