CONDIÇÃO
Como criaturas com mentes que sabem que têm mentes, somos pelo menos capazes de entender nossa própria situação, apesar de não sabermos como mudá-la entre tudo o que existe numa realidade composta de apenas uma espécie de coisa e suas propriedades carentes de vários níveis de descrições.
Como seres humanos, agindo de acordo com nossas crenças, desejos, esperanças e medos, responsáveis por muito do que fazemos e por tudo o que dizemos nos concebemos como centros de experiência, agentes autoconhecidos e de livre vontade, motivados a teorizar para explicar nossos poderes de pensamento e imaginação, nossas habilidades para representar e relatar nossos pensamentos, buscando criar uma teoria da ideia da percepção e razão da vida mental consciente, compatível com outros princípios do universo natural e biológico para alcançar uma hipótese satisfatória.
Apesar de nosso comportamento parecer ser mais automatizado, rotineiro e pré-consciente, continuaríamos incapazes de abandonar a autoconfiança que rege nossas racionalizações e relações cotidianas com os outros, se conseguirmos produzir uma suposição do pensamento e razão?