O século que apavora
Desejamos ser amados, mas não amamos na mesma proporção medida pela entrega do próximo que manifesta um ser que antes o tocou com grande misericórdia e graça nessa era.
Vidas e em seus erros entre uns e outros sempre nos ensina a tentar compreender essa luta tão profundamente tétrica e imperfeita mesmo que as acusações tende a fazer-nos desacreditar em meio a tanta tentativa; não desabemos diante de variáveis pecados.
Será que o céu em bronze fez os ecos de uma glória retornar para o centro de um Deus eternamente consternado com a tamanha capacidade dos seres em si odiarem até aos mais hediondos crimes fatídicos.
Os gestos em orações não conseguem converter esse século tão temido pelos profetas que antes já o teria precedido em sua visão.
Há tanto silêncio por toda parte onde as vozes vazias o chamam.
Do alto predomina simplesmente nuvens, um azul descolorido ao vento.
Conhecido a nossos olhos lemos o anúncio de um Reino, mas não conseguindo interpretar os sentidos da imaginação que decai essa bela rota porque os pecados intransigentes nos retocam a caprichos de uma vida entediada a buscas e entorpecida a crises.
Aonde procurar Aquele que consumou em aparição a perdida crença estabelecida a partir de quando nascemos nos níveis em grito em choro ao mundo estranho que nos encontramos no momento distante da onde estávamos sobre Ele e N’ Ele debruçado em êxtases de sua essência arrebatadora. Almas clamam próximo de um altar sangrando os sagrados amores intermináveis, consequentes em sucessivas vezes de perdão nervosos e tristes.
O espírito racional da intelectualidade está maculado de horrores em cada ambição comprada da orgulhosa competição entre as agitações do interior.
Não existe amor na terra da traição tão contaminada e cheia de veneno putrefato da condenação antecipada pelo estado das blasfêmias.
Há vidas inocentes perturbadas pela falta da paz ardente entre os amores não correspondidos no calor. Medos em trêmulo apavoramento desse tempo apresentaram cenários de insensibilidades por causa das raízes vaidosas dessa sensação que deseja a cobiçosa natureza nos contatos dias do final nessa existência permanentemente corrupta e imparcial.