O MAL! (ANTROPOLOGICAMENTE DIZENDO)

"Para toda a espécie de mal, há dois remédios:

o tempo e o silêncio"

(Alexandre Dumas)

Inimigo meu... a estar sempre em meu caminho

Não! Não passa adiante, pelo qu'então me fita

Para, em seguida, ferozmente, me agredir

Está-lo-ia lúcido quando no mal s'encontra... e contra mim o pratica?

Estar-me-ia em paz neste prazo a qu'ele, pois me aferiu?

E, destarte, ei-lo a machucar-me mais n'alma que ao meu corpo

E como ele com isto lhe apraz!

Qu'então eu farei... (ou deverei fazer)?

Sou humano e débil... e não sei como nest'hora atuar?

Oh! Quem me dará novamente a antiga paz... perdida!

Seria, quem sabe, a minha obstinada vingança?

Seria, oxalá, a minha então passividade?

Sei lá!

Não! Acalme os teus passos, oh! minh'alma!

Ou melhor, pare!

E no silêncio contra toda balbúrdia do que antes percebias

[eis que ouvirás... a melhor e mais preciosa palavra

E, somente depois, vá... e prossiga

Ah! São dois tipos de pessoas aqui!

Apenas dois tipos que não creem na Justiça de Deus:

Os que fazem o mal contr'outros (e sempre... por prazer)

E aqueles que vingam contra seus ofensores

A fazer "justiça" com suas próprias mãos...

[dos males que deles receberam!

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21 de março de 2020

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 21/03/2020
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