Pandemia

Onde esse vírus

se fixou?

O vírus tá mais pulsante que falar de amor.

Uma verdadeira pandemia.

Assuntos, estátisticas, começam à noite,

e continuam no clarear de um novo dia.

Até o sol nos deixa.

O sol,ressurge,toca

no nosso rosto, nas nossas mãos, faz

encandear os nossos olhos.

No decorrer do dia, ele dispersa, deixando as nuvens

pulsar com toda escuridão.

Pulsam os pulmões do mundo.

Pulsam as altas horas da noite, madrugada ou solidão?

Um deserto.

Nenhum vírus, toca na madrugada, nem vem se fixar em alguma mão.

O que promove o pavor, são

os princípios básicos de higiene,adormecidos ou simplesmente o próprio coronavírus?

Mais algum vírus?

O vento dissipou , antes que pudéssemos falar um pouco mais de amor.

Nos arredores, nos corredores, alguns dissabores, além das máscaras e álcool gel.

Nas cidades, nos países, nos arredores, impactos da pandemia.

A fé, sentimentos de esperança, devem fazer parte dessa corrente, dessa pandemia.

Em breve, irão ressurgir

novas horas de muita alegria.

São dados alarmantes, que começam

à noite, e renovam-se,no clarear de um novo dia.

Mas, somos seres múltiplos, rodeados por átomos.

Seres tocados por átomos e afetos.

Nesse momento, não podemos continuar com tantas trocas de afetos.

Estamos na fase, de falar mais de um vírus

que falar de amor.

Propagar os bons sentimentos, deviam trazer dados alarmantes do que podemos ofertar, do que temos por dentro.

Ah, que bom lavar as mãos, sentir o toque da água, da poesia,do frescor que escorrem nas mãos.

A poesia, não sai com sabão, nem os sentimentos bons.

Sentimentos bons, positividade, esperança, devem se alastrar, feito o pulsar do coração, feito um sorriso sincero de uma criança.

Nesse momento, fixe o sentimento em tocar com o coração.

Deixe os átomos, levar aos ambientes todo afeto

que viriam das suas mãos.

Mas, onde estão as tuas mãos?

Deixe eu buscar o toque das suas mãos.

No momento, podemos tocar com o coração;

igualando-se,as notas e melodia de uma linda canção.

As músicas dos pássaros, inspiram qualquer geração.

Não importa onde cantam,

em qual país ou região.

Os pássaros, seguem de forma exemplar e ordenada, mesmo que algum vírus,passe por eles e insista

em tocar.

No toque da alegria, no clarear de um novo dia,

até o sol,dispersa e nos deixa.

O sol,dispersa no momento de se pôr,

no lado poente ou não, ele segue o seu caminho, no escurecer mesmo que estejamos

falando de amor.

Logo, logo, quem vai nos deixar e dispersar, no anoitecer ou na renovação de um novo dia, será exatamente

essa nova pandemia

SHIRLEY LIMA
Enviado por SHIRLEY LIMA em 16/03/2020
Reeditado em 17/03/2020
Código do texto: T6889528
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