Crente espiritual, almático ou carnal?
Crente espiritual, almático ou carnal: como você se entende?
É lamentável que uma pessoa espere um momento de dor, de fragilidade, de doença, um momento crucial qualquer que seja, para poder despertar para a realidade de que há coisas a serem corrigidas no seu modo de vida, como reconhecer os próprios erros, a sua indiferença às outras pessoas, a sua falta de valorização ao próximo, como se "a própria pessoa se bastasse a si mesma".
Claro que nem mesmo o maior psicólogo poderá ajudá-la a fazê-lo visto que a raiz do problema está fincada no espírito mais do que na alma ou na carne. Insistir neste tipo de tratamento para este tipo de problema é o mesmo que dar socos no vento. Mas, claro, o intelecto é incapaz de mostrar essa realidade.
Quantas vezes temos a oportunidade de nos corrigirmos, nos retratarmos, nos reconciliarmos, e não fazemos nada por isso. Permanecemos na nossa individualidade, na nossa superioridade, na nossa arrogante humanidade contaminada pela intelectualidade que não edifica o espírito, mas o desintegra e ainda polui o seu invólucro através de gestos irônicos desprezíveis.
Em vez de fazer o necessário, costumamos passar uma bela maquiagem de falsidade no rosto da situação, preferindo isso à verdade da cara limpa, achando que a sinceridade seria mera indisposição.
Lamentavelmente, isso também acontece em meio a um povo que deveria ser separado para Deus, manifestando ações e reações condizentes com esta filiação divina. Esse povo que está no meio do povo de Deus, mas não está separado para Deus, é o que se compreende por dois tipos de crentes infiltrados na congregação dos justos: crentes almáticos e crentes carnais.
Ambos sofrem de uma mesquinhez humana avassaladora: os primeiros são dominados pela razão ou pela emoção; os outros, por desejos carnais ou materiais. Eles são incapazes de perceber sua incorreção devido a um autojulgamento como sendo pessoas "normais" em detrimento das pessoas "espirituais em Deus" porque os julgam como loucos, inconsequentes, irracionais, por causa de sua fé que na verdade é totalmente condizente com a razão de Cristo, coisa que intelectual ou sábio algum é capaz de entender.
Apesar de todo o doutoramento, de toda a especialização, de toda a graduação, independentemente de sua formação educacional e perfil profissional, indo de encontro a todo o seu background cultural, contrariando todo o conhecimento adquirido, tanto secular quanto religiosamente, trata-se de cristãos que não sabem acolher todas as pessoas ou tipos de pessoas, e isso de seu próprio convívio sociofamiliar. Destarte, ferem o princípio da aplicabilidade da instrução escriturística: "Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores" (Tg 2:9). Uma lei divina que se aplica à humanidade - as diretrizes do homem se baseiam nas diretrizes de Deus.
Eles agem de modo completamente diferente do crente espiritual que, mesmo tendo motivos, prefere não se indispor com ninguém, mas confiar no Senhor por sua justiça e cuidado; não ficar mal com ninguém e, por isso, muitas vezes, prefere se calar para evitar um desrespeito à vontade do outro que não quer se comunicar, que que evitar contatos. Assim, sua tendência é verdadeiramente entregar seus problemas nas mãos de Deus mediante a confiança de que a solução será perfeita para todos os envolvidos na situação.
Entregar nas mãos de Deus e confiar que a sabedoria divina com a qual o crente espiritual é abençoado está acima das emoções, dos temperamentos, dos sentimentos, das carnalidades, das reações mundanas, da inteligência humana, da ciência que incha [1 Co 8:1] e do temor humano que não edifica: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" (Jr 17:5).
Crente espiritual, almático ou carnal: como você se entende?
É lamentável que uma pessoa espere um momento de dor, de fragilidade, de doença, um momento crucial qualquer que seja, para poder despertar para a realidade de que há coisas a serem corrigidas no seu modo de vida, como reconhecer os próprios erros, a sua indiferença às outras pessoas, a sua falta de valorização ao próximo, como se "a própria pessoa se bastasse a si mesma".
Claro que nem mesmo o maior psicólogo poderá ajudá-la a fazê-lo visto que a raiz do problema está fincada no espírito mais do que na alma ou na carne. Insistir neste tipo de tratamento para este tipo de problema é o mesmo que dar socos no vento. Mas, claro, o intelecto é incapaz de mostrar essa realidade.
Quantas vezes temos a oportunidade de nos corrigirmos, nos retratarmos, nos reconciliarmos, e não fazemos nada por isso. Permanecemos na nossa individualidade, na nossa superioridade, na nossa arrogante humanidade contaminada pela intelectualidade que não edifica o espírito, mas o desintegra e ainda polui o seu invólucro através de gestos irônicos desprezíveis.
Em vez de fazer o necessário, costumamos passar uma bela maquiagem de falsidade no rosto da situação, preferindo isso à verdade da cara limpa, achando que a sinceridade seria mera indisposição.
Lamentavelmente, isso também acontece em meio a um povo que deveria ser separado para Deus, manifestando ações e reações condizentes com esta filiação divina. Esse povo que está no meio do povo de Deus, mas não está separado para Deus, é o que se compreende por dois tipos de crentes infiltrados na congregação dos justos: crentes almáticos e crentes carnais.
Ambos sofrem de uma mesquinhez humana avassaladora: os primeiros são dominados pela razão ou pela emoção; os outros, por desejos carnais ou materiais. Eles são incapazes de perceber sua incorreção devido a um autojulgamento como sendo pessoas "normais" em detrimento das pessoas "espirituais em Deus" porque os julgam como loucos, inconsequentes, irracionais, por causa de sua fé que na verdade é totalmente condizente com a razão de Cristo, coisa que intelectual ou sábio algum é capaz de entender.
Apesar de todo o doutoramento, de toda a especialização, de toda a graduação, independentemente de sua formação educacional e perfil profissional, indo de encontro a todo o seu background cultural, contrariando todo o conhecimento adquirido, tanto secular quanto religiosamente, trata-se de cristãos que não sabem acolher todas as pessoas ou tipos de pessoas, e isso de seu próprio convívio sociofamiliar. Destarte, ferem o princípio da aplicabilidade da instrução escriturística: "Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores" (Tg 2:9). Uma lei divina que se aplica à humanidade - as diretrizes do homem se baseiam nas diretrizes de Deus.
Eles agem de modo completamente diferente do crente espiritual que, mesmo tendo motivos, prefere não se indispor com ninguém, mas confiar no Senhor por sua justiça e cuidado; não ficar mal com ninguém e, por isso, muitas vezes, prefere se calar para evitar um desrespeito à vontade do outro que não quer se comunicar, que que evitar contatos. Assim, sua tendência é verdadeiramente entregar seus problemas nas mãos de Deus mediante a confiança de que a solução será perfeita para todos os envolvidos na situação.
Entregar nas mãos de Deus e confiar que a sabedoria divina com a qual o crente espiritual é abençoado está acima das emoções, dos temperamentos, dos sentimentos, das carnalidades, das reações mundanas, da inteligência humana, da ciência que incha [1 Co 8:1] e do temor humano que não edifica: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" (Jr 17:5).