______________________________É COISA ASSIM
É coisa assim - latejando, flecha - rachadura em teu sonho...
É coisa assim - bem devagar - à beira da tua cama, o desamparo que te mastiga sem pressa enquanto gargalha - inaudito - e vem-lhe o aniquilamento da paz entre as costelas...
É coisa assim - mariposa fatigada - entre paredes... Medi-la? Pouco sabemos destas asas em inglória tentativa regente em impactos...
É coisa assim - Desfaz-se o sossego - na iminência do sono... Não se entrega na primeira, despedaça-se no engano dos teus próprios pensamentos...
É coisa assim - e treina, e treina, e treina... -, armas inertes diante do teu medo...
É coisa assim - não há tormento igual - e cansa. Você diz que cansa e rói o tempo no descaimento das tuas pálpebras. O teu medo te cansa. Te consome. E nem o outono da tua idade te socorre...
É coisa assim - a tal combate - de toda noite, morto - embora vivo -, rolando em treva que te converte insônia...
É coisa assim - feito infecção - de viver em busca da claridade e do sol que te geram um alívio... Mas vai contigo, em tuas veias - a noite que te aproxima dos teus medos - igual ao verso dos ponteiros apagando as pegadas do teu quase progresso que morre devorado por um Leviatã de confusão em tua cabeça.
É coisa assim - bem devagar - à beira da tua cama, o desamparo que te mastiga sem pressa enquanto gargalha - inaudito - e vem-lhe o aniquilamento da paz entre as costelas...
É coisa assim - mariposa fatigada - entre paredes... Medi-la? Pouco sabemos destas asas em inglória tentativa regente em impactos...
É coisa assim - Desfaz-se o sossego - na iminência do sono... Não se entrega na primeira, despedaça-se no engano dos teus próprios pensamentos...
É coisa assim - e treina, e treina, e treina... -, armas inertes diante do teu medo...
É coisa assim - não há tormento igual - e cansa. Você diz que cansa e rói o tempo no descaimento das tuas pálpebras. O teu medo te cansa. Te consome. E nem o outono da tua idade te socorre...
É coisa assim - a tal combate - de toda noite, morto - embora vivo -, rolando em treva que te converte insônia...
É coisa assim - feito infecção - de viver em busca da claridade e do sol que te geram um alívio... Mas vai contigo, em tuas veias - a noite que te aproxima dos teus medos - igual ao verso dos ponteiros apagando as pegadas do teu quase progresso que morre devorado por um Leviatã de confusão em tua cabeça.
Escrita ao som de:
Gun Street Girl
Gun Street Girl