____________________ONDE HÁ ESSE AMARGO
Onde há esse - amargo - eu não vivo,
não, não nesse vão da urgência,
onde não há espaço para o sonho - não -,
estou mais para caos que na ordem.
Vou-me reinventando ao léu da palavra,
às vezes,
infinito,
feito primavera retorcida
- tentativa -
- labirinto -
na lâmina da vida
- e -
o que não é verso
é abismo
- é só abismo -,
cismo,
com o ponteiro
mas não posso achá-lo em mim,
é contraste,
penúria e vai calcular a utopia,
desgravita... Ah, não! Hoje eu acordei miúda ao sol descendo poesia...