NOVAS EPIDEMIAS

Partindo do princípio estabelecido pelo alemão Feuerbach, do século XIX, que “Wir sind was wir essen“, também, por um francês do mesmo século, chamado Savarin, que disse "Dis-moi ce que tu manges, je te dirai ce que tu es", ambos significando “diga-me o que você come e eu direi o que você é”.

Tal afirmação nos remete a pensar sobre a economia do país, autonomia financeira individual e os critérios da indústria alimentícia. Mas, se somos o que comemos, somos o que vemos e ouvimos.

Pode um indivíduo pobre ter acesso aos melhores alimentos para manter a sua saúde? Comer bem é a resposta para viver bem?

Muitos outros fatores eletivos ou fora de nosso controle determinam nosso bem-estar e longevidade. A ganância econômica na manufatura desenfreada, muitas vezes mal fiscalizada de inúmeros produtos de uso comum, a cultura intensiva à base de químicos e antibióticos alimentados em excesso ao frango criado, abatido e processado na China, que tem um dos piores registros de segurança alimentar do mundo, um país com sérias deficiências no seu sistema de segurança alimentar, porque certas doenças animais presentes na China, nos causa doenças contagiosas perigosas, algumas delas inéditas na história. Contudo, somos os consumidores finais.

Atualmente, o novo Corona vírus vem assolando o mundo, contaminando e vitimando a muitos. Buscando criar medicamentos que seletivamente anexarão determinantes antigênicos ao sistema imunológico induzindo-o a consumi-los e desenvolver a mobilização instantânea do sistema para neutralizar patógenos e toxinas invasores, uma maneira de manipular o sistema imunológico existente para que ele possa atacar coisas às quais ainda não está imune, cientistas ao redor do mundo, além de trabalhar na variedade de gripes cada vez mais resistentes ao tratamento convencional, como a gripe A e o Staphylococcus aureus resistente a medicamentos, iniciaram a confrontação com organismos com maior probabilidade de aparecer em hospitais, como a pneumococcus baciliforme e aeróbia, Clostridia difficile, Acetinobacter baumanii e um número assustador de outras bactérias resistentes a antibióticos.

Controlar vírus, não é tarefa fácil, da mesma forma que é difícil conter bactérias com antibióticos. Pois, necessita da antecipação de uma vacina específica que leva tempo para aperfeiçoar, porque, para funcionar corretamente, a cura não é administrada sem que exista a infecção.

O nosso sistema imunológico funciona no nível de moléculas e células, que estão sempre nascendo, distribuídos principalmente em áreas especiais em todo o corpo, que têm objetivos próprios singulares, e em conjunto destruirão e ingerirão coisas designadas por todo o sistema como sendo diferentes. Outra parte do sistema impede que comam qualquer outra coisa. As novas células são instantaneamente experimentadas quanto à sua capacidade de produzir anticorpos que atribuem à algo que somos e se unem a coisas que são distintas num processo de seleção autônomo e biologicamente inteligente gerando uma célula imune geneticamente sistematizada de maneira única.

O método objetivista da indústria farmacêutica é lucrar muito ao criar um medicamento efetivo em aprovação, porque garantem muitos anos de um mercado exclusivo, até que a resistência ao medicamento comece a acontecer, pois, continuam com um produto proprietário por muito tempo, enquanto adquirem subsídios para alterações, melhoramentos e aperfeiçoamento do medicamento.

Apesar de os medicamentos direcionados de maneira restrita não tornarem as bactérias resistentes à eles porque não afetam todos os outros organismos, a penicilina descoberta por Fleming, após muitos anos de uso, atualmente tem bactérias que se tornaram resistentes a ela. Quando ingerimos penicilina excretamos metade dela, que desce pelo esgoto em quantidades minutas sem eliminar todos os organismos no esgoto, mas, iniciando uma resistência ao medicamento pela continuidade de exposição ao mesmo. Portanto, apenas parcialmente a resistência a antibióticos surge em nossos próprios corpos, pois, a maior parte acontece em outros lugares, como na criação intensiva de galinhas na China, com seus métodos sistemáticos inescrupulosos.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 04/03/2020
Código do texto: T6880183
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.