BENS E FELICIDADE
Acreditamos existir alguma conexão entre aptidão fiscal e realização emocional. Entretanto, há uma desconexão entre riqueza e bem-estar. Mas não é patrimônio!
A correlação entre renda e felicidade é frágil, pois dinheiro não compra felicidade. O melhor que o dinheiro nos traz é uma busca vã por uma alegria indescritível e contentamento passageiro, a ampliação de bem-estar modelado pela comodidade e a aquisição de bens. No final das contas, a riqueza é como a saúde que, na sua total ausência gera dor e miséria, pois, ter dinheiro não garante a felicidade.
A felicidade parece menos uma questão de conseguir o que queremos do que de querer o que temos. Quando se trata de bem-estar psicológico, não é a economia! Uma vez satisfeitos e confortáveis, mais dinheiro proporciona retornos decrescentes. Sempre o segundo bocado de comida nunca tem um sabor tão bom quanto o primeiro. Do que essencialmente precisamos é de comida, abrigo, descanso, contato social, paz interna e fé.
Entretanto, a história é subnotificada em nossa era materialista, porque em países prósperos a riqueza crescente é pouco relevante, pois, todas as necessidades estão supridas. Atualmente, em grande parte do planeta estamos muito mais avançados em conhecimentos, comodidades e per capita com muito mais dinheiro para comprar o que não é comida e trabalhar no que não satisfaz numa sociedade materialista.
Se olharmos para o passado não muito distante veremos que, o crescimento econômico não impulsionou o moral humano, a taxa de divórcios dobrou, suicídios entre adolescentes triplicou, crimes violentos já não fazem grandes notícias e a depressão aumentou, como fatos da vida explodindo sob o materialismo de nossa sociedade.