DUALIDADE
Se não encarnamos conscientes na verdade, não somos crianças, jovens, velhos ou de direito sucessivo, apenas seres desprovidos de nascimento ou morte. Porém, não há outro caminho além de ser!
Longe de ser uma intelecção exposta, nosso senso comum arraigado num conjunto de ocorrências e em suas manifestações, seja através do tempo ou do espaço da essência das coisas que percebemos no mundo, nos faz ver o mundo em duas maneiras, corpos e almas como distintos, em termos de nossos corpos materiais e em termos de almas imateriais.
Partindo do princípio de que algo fora do universo deve tê-lo causado, pois não pode ser a causa de si mesmo, é notável que o livre arbítrio existe muito além da temporalidade da faculdade e dimensão humana.
Porém, se soubéssemos a verdade, como seria o livre arbítrio? Com toda a livre escolha disponível, relutaríamos em escolher entre as inúmeras opções com desfechos previamente conhecidos? Ou, na ausência do necessário desafio existencial da experiência sem apreensão e dúvida, perderíamos a motivação?
O livre arbítrio é um domínio da percepção particular individualizado de escolhas probabilísticas de raciocínio onde o desejo humano é modelar o controle e desfecho, não apenas o uso aplicado a ele em concordância às inúmeras manifestações possíveis, que por sua vez criam várias outras opções, como um mecanismo de evidência.
Apesar de todos os conceitos serem contra a livre escolha, nossa experiência favorece a liberdade da vontade. Entretanto, podemos ser moralmente felizes sem o livre arbítrio! Requer esforço e disciplina deixar de lado a liberdade de escolher aceitando as decisões sem as fazermos, um pensamento que traz à tona a questão sobre, se as decisões seriam moralmente aceitáveis.
Pois, apesar de ser muito mais difícil quando nos livramos da ilusão de um eu interior que age, do senso de um eu consciente interior, continuamos existindo.