Transformar ofensa em perdão

Parede árida de cá, parede fria de lá, em frente o amor. Com as mãos ocupadas, a aridez na mão direita e a frieza na mão esquerda, sem conseguir soltar, me encontrava na estupidez. Imersa com os olhos, anestesiados pelo efeito dolorido da incompreensão humana. Esperando que o processo terminasse, anciosa para deleitar novamente na consolação, aguardava e guardava a esperança para acender a oportunidade que desencadeada júbilos inexprimiveis. Oferecendo a bandeja da angústia, era apenas o que tinha para ofertar. Erguendo-a com equilíbrio, não deixava entornar, para desperdiçar não poderia, pois era preciso transformar ofensa em perdão!!!

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 28/02/2020
Reeditado em 08/02/2021
Código do texto: T6876090
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