Nossos papéis diante do sofrimento
Eu gostaria de fazer aqui um convite a pensarmos acerca de algo que apesar de fazer parte de nossa existência, nos afeta no nosso dia a dia. Trata-se do sofrimento. E eu vou destacar aqui quatro papéis que assumimos diante do sofrimento, e que dependendo de como eu tendo a me comportar, posso levar a derivados positivos ou negativos.
O primeiro papel diz de quando eu estou em sofrimento. Como eu me comporto? Revolto-me ou busco entender o sentido do meu sofrimento? Desespero-me ou busco ajuda?
O segundo papel condiz de como eu lido diante de outra pessoa que sofre. Como eu lido com a dor do outro? Eu desautorizo o outro a poder sofrer? Eu reprovo o seu sofrimento? Eu ignoro? Ou eu busco entender e ajudar esta pessoa?
O terceiro papel corresponde a estar diante de alguém que faz uma outra pessoa sofrer. E então? Eu viro apenas um expectador da situação? Eu reforço a atitude daquele que faz o outro sofrer? Ou tento fazer com que ele repense nas suas atitudes?
E o último papel: eu faço outra pessoa sofrer? É importante esta reflexão: Eu sou um provocador do sofrimento na vida de outras pessoas? E fazendo esta pergunta, que eu não me culpe, mas, que eu me torne uma pessoa que se atenta, e que tenta, e que tenta e que tenta melhorar as minhas atitudes, e assim fazendo a minha parte por um mundo melhor.
A reflexão e a autoavaliação da última pergunta deve ser considerada a chave para um mundo com menos sofrimento.