Aridez que sinto
Tenho na vaga lembrança a aridez das paredes frias do aconchego congelado, pela vivência dos personagens que fazem do espetáculo um palhaço preto com branco, sorriso amarelo e só a boca vermelha, para sinalizar a amnésia dos dias de outrora que me acompanha nesta jornada elevada, por complicações extraordinariamente preciosas.
Porque enfeitam o ridículo esplendor simbólico da beleza espalhafatosa, que nasce da censura noite enluarada do mês de agosto.
Porém maravilhada chego a conclusão, que sendo ou não, o importante é encenar a vida.
E o que levamos compactado no chip da alma, são as marcas de quantas vezes, aqui no caso, sorrir mesmo sem vontade de chorar !!!