Aperto no coração do carnaval
Chegou a hora, vamos todos peticionar
É fácil escolher o palhaço no carnaval
Na arquibancada, o verei de passagem
A revolta anunciada é tempo de virada.
Olha, tudo isso é marcante para o brasão
Lágrimas não verá, nem saberá a cor caída
Se na dor perde a beleza, arrefeça o tempero.
É perverso receitar a noite quente para martírio
Antes de começar, manduque o invitado diabo
Pera aí: cante dos mares os vícios desconhecidos
Se a peça não for boa cite na língua desalinhada.
O coruja ordinário é taxado de cruel oportunista
Mas, o poder é soberano, vazio, louco e burguês
As regras suprimidas, caíram todas em bandalhas.