DESPERTAR DA LUZ!
A morte nunca me impressionou,
O número de mortos-vivos que encontro
No meu caminhar, esses sim!”
Quando eu, firmado
Nas minhas “certezas e verdades,”
Defendi pontos que, para outros
Eu cria, serem indefensáveis...
Quando eu, pude descobrir
Que as minhas verdades e certezas
Não passavam de sombras
De uma realidade, focadas por um ponto de luz camuflada,
E que, as conclusões dali tiradas,
Não eram nada... nada!
Quando de repente,
Soltando-me das amarras que me prendiam dos preconceitos, conceitos e normas a mim impostos,
Consegui retirar dos meus olhos a venda,
E, vi a verdadeira luz!
Descobri, que eu estive firmado
Dentro de uma realidade, aonde a base,
Em que eu me sustentava, era frágil, era falsa, era nada!
Ah! Eu parei... parei e, respirando fundo, concluí:
Nada a saber... nada sei... porque,
Na minha visão limitada pelas vendas
Em mim colocadas, não me deixavam ver
a grande... sim! A grande verdade.
A sabedoria que poucos conseguem entender.
Não, não sei nada, e o pouco que sei, deixa-me
Na retaguarda de todo dia querer aprender!
E que, naquela verdade que eu defendia,
Outros que, assim também criam, presos estavam!
Quando eu descobri, que a luz da sabedoria
Expandia... expandia e expandia...
Não consegui reter!
Eu voltei, para tentar ensinar
Um pouquinho da luz que eu via.
Mas, a resistência existente pela verdade
Do que via aquela gente... não me deixou falar,
Não me puderam crer...não me puderam crer!
E eu, sem a venda daquele momento que os cegava,
Entristeci por descobrir que dependia deles, dependia de você!
O querer aprender, o querer crescer...
Ah! Só depende de você!
Pois, o homem nada mais é, que o limite
Que ele compreende,
Dos quadros de visões por ele ou para ele estabelecidos!
E entende que, a partir disto, nada é permitido
Se conhecer, ou saber...
Pobre homem, como o horizonte é grandioso,
Como a visão é expansiva, como o saber é imenso
Como um universo continua em movimento
A crescer... crescer e crescer;
Assim é a sabedoria do conhecimento!
Eu estive na caverna da ignorância, tal qual os escravos de Platão,
Alimentado por falsas verdades e sombras, de manipuladores que lucravam e deliciavam-se da minha ignorância! Que confesso, mantinha-me confortável e que até gostava...
Mas, quando liberto, descobri que, as minhas conclusões
Não passavam de sombras de uma verdade.
Não passavam de uma pseudo realidade,
Por minhas limitações criadas,
que pareciam reais...