Preciso de minha vida de volta para mim.

Que saudades de ser eu, exatamente eu.

Os que me cercam, me impingem uma pena

Eterna. Eu sou propriedade dos outros.

Não sei mais respirar. O peso de outrem

é muito maior que eu.

Por que existe esta pena, esta

obrigação.

Preciso gritar alto, preciso

me ver em outras situações.

Nem sei mais qual minha indentidade.

Não me reconheço no espelho.

As coisas que me afligem

não são efêmeras, preciso de

um norte urgente.

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 21/02/2020
Reeditado em 21/02/2020
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