Preciso de minha vida de volta para mim.
Que saudades de ser eu, exatamente eu.
Os que me cercam, me impingem uma pena
Eterna. Eu sou propriedade dos outros.
Não sei mais respirar. O peso de outrem
é muito maior que eu.
Por que existe esta pena, esta
obrigação.
Preciso gritar alto, preciso
me ver em outras situações.
Nem sei mais qual minha indentidade.
Não me reconheço no espelho.
As coisas que me afligem
não são efêmeras, preciso de
um norte urgente.