Espelhos.

Mirou-o de longe,

Com o olhar arrogante,

Não pensou duas vezes,

Antes de atirar.

Viu o corpo cair,

E lá foi verificar.

De quem era o corpo,

Que acabara de matar.

Ao clarear com a luz tímida,

O corpo caído ao chão frio.

Sentiu um ardor preso a garganta,

E um pensamento confuso e sombrio.

Pois lá estava ele,

Diante do seu próprio corpo.

Mirando seu falecido rosto,

Sem entender o que havia acontecido.

O teu fantasma,

Que a arrogância havia acendido,

Não o fez enxergar,

Que o vulto do outro,

Era apenas ele mesmo... no espelho refletido.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 19/02/2020
Código do texto: T6869375
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