Não rosne se não for para morder
Depois de tantas quedas...
Viu o escuro tomar conta tantas vezes de suas pupilas
Sentiu tantas vezes o gosto ácido do metal em sua boca...
Pô, já tinha ido lá tantas vezes ...
Era uma anti heroína em queda que lutava todo dia contra seu próprio mar sombrio
O inferno já era parte de suas viagens
Entre as cicatrizes que marcavam sua história e as dores que não a deixavam dormir
Ela se segurava, se equilibrava...
A corda cada dia mais bamba
Mas ela foi aprendendo o game
E como ficar de pé, por mais que a corda balançace
Com as mãos calejadas ,criou sua armadura
Precisou viver tantas coisas...
Mas se não vivesse como aprenderia matar demônios?
Mesmo sendo pequena como um filhote...
Sabe que não adianta rosnar se não for morder